segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A montanha vai parir um rato.




Sob pena de cair em chavões, parece que é isso mesmo que vai acontecer - prevejo um discurso críptico da parte de Cavaco Silva, que não se pode comprometer muito desta vez. Cavaco, ao escolher falar apenas após as eleições, acabou por atar as suas próprias mãos, porque neste momento tem de lidar com um Sócrates legitimado pelo povo, e que terá forçosamente de convidar para constituir Governo.


Obviamente não houve escutas nenhumas, atestado disso é a demissão do seu assessor (ou afastamento, o que quiserem chamar, não interessa...) pelo uso indevido do nome do Presidente da República ...


Resta saber se não passou tudo de uma grande paranóia colectiva ou se houve uma tentativa deliberada de prejudicar Sócrates.


Porém, não se exaltem! Amanhã, a montanha parirá um rato. Ficaremos todos na mesma.... por isso não criem muitas expectativas.


Haveria uma forma de sair em grande desta alhada ... mas apenas se Cavaco estivesse à altura - que seria fazer um discurso finalmente "verdadeiro" sobre a grande fantochada que foram as eleições, muito à custa de todas estas fantochadas mediáticas sem validade nenhuma.


P.S. Saia o que sair do discurso do presidente, vai ser delicioso ler o editorial de José Manuel Fernandes do Público no day after.

1 comentário:

  1. parece óbvio o discurso do zé manel:
    fonte ligada à presidência não desmente a existência de escutas...

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