Enquanto o país vivia a telenovela do FREEPORT, uma telenovela de factóides e insinuações, passou ao lado da imprensa nacional o descalabre total que foi o processo de aquisição de submarinos em 2004, quando Paulo Portas era Ministro da Defesa.
Paulo Portas, durante a campanha, falou muito em contas públicas, em tê-las em dia, em que elas fossem claras, algo que certamente lhe deu muitos votos - mas o que defendeu nos seus discursos, não conseguiu ele fazê-lo quando assumiu uma pasta ministerial (para nem sequer falar do caso "Moderna" que foi mais uma grande confusão) - o que vem demonstrando aquilo que eu tenho vindo a dizer desde sempre - Paulo Portas é um grande embuste mediático, um homem que sabe muito bem mexer-se nos meandros da Comunicação Social, ou não tivesse sido ele o jornalista que foi - mas o que ele diz, certamente nunca colocará na prática.
Todos temos telhados de vidro, é certo, mas Paulo Portas, e a direita em geral, não podem chamar a si o monopólio da verdade e da clareza - como foi feito inúmeras vezes durante a campanha eleitoral, insinuando falta de "clareza" no discurso do PS, em contraste com a política "de verdade" da direita - porque como qualquer outro que se assume detentor da verdade absoluta, um dia isso cair-lhe-á em cima e as críticas choverão certamente.
Aconteceu isso com o PSD durante a campanha, a sua queda foi certamente mais rápida que a queda de Portas que preconizo - e que acontecerá certamente, seja com o caso dos submarinos, seja com qualquer outro caso que venha a aparecer.
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Esqueceu-se de mencionar as 61.893 páginas de documentos do Min. da Defesa fotocopiados por Portas antes de sair do cargo...
ResponderEliminarQual é a diferença entre o "caso" Freeport e o "caso" dos submarinos? Nenhuma. Não sabemos nada dos dois.
ResponderEliminarPedro
ResponderEliminarTem toda a razão. Assino em baixo do que escreveu.
Na linha do comentário anterior parece-me antever uma resposta com base nas 61893 fotocópias de Portas....
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