quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Marcelo Rebelo de Sousa

Sou só eu que acho que o Marcelo Rebelo de Sousa seria a solução para o PSD?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O fax da TVI

lendo aquele fax só me deu vontade de rir, se querem entalar o Sócrates ao menos que tivessem pedido a um inglês a sério para o escrever... Alguns exemplos:

a)"strietly" diz-se "strictly",
b)"a environmental" diz-se "an environmental"....
c) um inglês nunca mas NUNCA utilizaria "Eng. José Sócrates" porque "Eng" não é um título em inglês nem nunca é utilizado. Em inglês britânico neste caso utilizar-se-ia "Mr" sem sequer tem um ponto a seguir à abreviatura.
d)"I hope you may find helpful" e não "I hope you made find helpful"
e)"It's purpose" é "Its purpose" sem o apóstrofo


Enfim, o resto do fax vem numa salgalhada de inglês "macarrónico" que até mete dó.Uma vergonha isto.... vejo o dedinho da Moura Guedes????.... Mais uma grande mentira mediática.

sábado, 17 de outubro de 2009

Maitê Proença e o humor.

A Maitê Proença apenas tenho uma coisa a dizer: O humor tem um e um só limite.. esse limite é o bom gosto.

Há anos que uma panóplia de artistas brasileiros, mais e menos conhecidos, vêm a Portugal onde são calorosamente recebidos em tudo que é teatro ou sala de concertos - na maioria das vezes estas produções brasileiras recebem ovações em pé (em todas as peças que assisti foi o caso) mesmo sem serem assim tão merecidas quanto isso em muitos dos casos.

Isto contrasta drasticamente com a falta de receptividade de produções portuguesas no Brasil (praticamente inexistentes, ou quando mostradas, vão legendadas, como se a nossa língua não fosse a deles).

Acho que a nossa forma calorosa de receber os brasileiros deveria ser uma lição para todos els .. talvez aprendam a fazer o mesmo connosco um dia por lá...

E até lá fica mal a uma artista como Maitê Proença, tão bem recebida pelos portugueses, fazer as figurinhas tristes que fez em frente a uma câmara.

Se eu fosse a ela teria vergonha, muita vergonha...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os mitos do Rendimento Social de Inserção

Já há algum tempo que eu achava que antes de se debater os benefícios e/ou os vícios do Rendimento Social de Inserção (RSI), era necessário conhecer os números. Os números finalmente são hoje divulgados e são bastante elucidativos. Para todos os que têm dito mal do RSI talvez seja bom lerem e relerem os números divulgados.

Estes números são um retrato de um país pobre, um país de desemprego crónico - e para muitos definitivo, um país de gente que tem muito pouco mais do que uns míseros 184 euros por cada membro da sua família - muito longe do país dos preguiçosos delinquentes de alguns, ou até mesmo dos subsidio-dependentes de outros.

Que mais soluções existem para este nosso povo? Muito poucas. A realidade é esta, o RSI tem ajudado muita gente. E mesmo ajudando, pouco ajuda - mas ao menos, ajuda. A pobreza crónica é uma realidade em Portugal - e o RSI traz consigo uma mensagem humanista e de solidariedade para todos.

Compreender o RSI é uma lição de cidadania.

Portugal cresce mais do que a zona Euro pela primeira vez em muitos anos

Ok, claro que não é ainda o melhor crescimento do mundo, nem sequer é o melhor momento para trazer o assunto à baila, mas não deixa de ser pertinente que, apesar de tudo, Portugal demonstrou estar a resistir melhor à crise internacional do que 13 dos 16 países que integram a zona Euro. Confirma-se aliás o fim da recessão técnica em Portugal - que cresce, mesmo que quase nada.

Apesar do que tem sido dito, acho que se pode afirmar que as medidas do Executivo tiveram bastante sucesso no processo de "salvar" a economia portuguesa da crise internacional.

É ainda de salientar que, apesar de tudo, Portugal está de facto neste momento a crescer acima da média da zona Euro, algo que já não acontecia há muitos anos. Não é ainda motivo para lançar forguetes, mas com um pouco de oportunismo e acima de tudo optimismo, isto poderá ser o início da recuperação económica de Portugal.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Portugal em primeiro.

É sempre bom saber que, mesmo apesar de todo o pessimismo muitas vezes justificado dos portugueses, quando queremos ser bons, conseguimos!

Portugal apareceu em primeiro lugar esta semana em duas situações:

- O melhor MBA do mundo, que é administrado na Universidade Nova de Lisboa
- As políticas de Portugal são as mais generosas do Mundo, o que mereceu ao nosso país um prémio das Nações Unidas.

Claro que são situações pontuais, e que não são exactamente nestas situações que gostaríamos de ver Portugal em primeiro lugar. Mas eu gostaria de realçar que conseguimos ser bons quando queremos. E isso pelo menos para mim, é meio caminho andado.

Ainda os primeiros lugares aparecem em duas áreas chave do nosso País - e que estarão intimamente ligadas à nossa capacidade futura, que são a Educação e os Direitos dos Imigrantes. Se por um lado, todos sabemos que a Educação em Portugal tem de melhorar (apesar de neste caso o MBA ser obviamente acessível a uma pequeníssima elite), por outro o nosso País vai precisar do apoio que os imigrantes trarão ao nosso País a longo-prazo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ooops I did it again...

Assumamos, Cavaco Silva não tem mesmo jeitinho nenhum para ser Presidente da República.
Há sempre qualquer coisa de estranho nos seus discursos, principalmente porque fala para não dizer nada em 99,9% dos casos.

Hoje, exaltou os portugueses a defenderem os ideais "republicanos". Exaltou ainda à "transparência na vida pública" e pediu aos portugueses para vencerem a tendência de se lamentarem "de tudo e de todos" . Enfim, por mais que queiramos ter boa-vontade - este é mais um discurso cujo sentido se perde na mensagem que procura transmitir. Um discurso de um presidente quer-se claro, apaziguador, tranquilo... tem de ser uma mensagem que atinja todos os portugueses, que os inspire, que os mobilize... E nisso, mais uma vez, este discurso falha.

Sobretudo porque não passa de um chorrilho de lamentações e de mensagens sobretudo à nossa classe política. Sobretudo, porque ao fazer este chorrilho de mensagens, Cavaco mais uma vez procura interferir na vida política portuguesa, apesar de afirmar a pés juntos que essa não é a sua intenção.

Ainda, os portugueses não precisam de lições de moral mal dadas. Como pode Cavaco falar em transparência na vida pública se ele mesmo proferiu um dos discursos mais insinuantes, ambíguos e encriptados da vida pública portuguesa ainda há duas semanas?

A única conclusão que se pode tirar dos discursos de Cavaco é que este não é um bom Presidente.

Se pensava redimir-se com este discurso, mais uma vez, falhou.

domingo, 4 de outubro de 2009

Mas o que é que é isto, pá?

Pelos vistos, Manuela Ferreira Leite, a grande perdedora da noite de 27 de Setembro, ainda não aprendeu a lição. A lição é muito simples - não é com arrogância e/ou com ódio politico-partidário que o PSD renascerá.

Este tipo de declarações, a meu ver, apenas arruinam ainda mais o estado já péssimo em que se encontra o principal partido da direita portuguesa. Em primeiro lugar, porque não se encontram em posição de transmitir recados deste tipo ao PS, recados cujo único efeito que têm é transmitir aos portugueses o grande ressabiamento que deve andar por ali. E finalmente, porque Manuela Ferreira Leite foi a GRANDE perdedora das eleições de 27 de Setembro. Dela, os portugueses em geral, e os votantes no PSD em particular, precisam de ouvir um discurso um pouco diferente. Porque ninguém quer mais do mesmo, querem mesmo mudança no seio do partido, como é patente nos fracos resultados do partido

Compreendemos que estamos ainda na campanha das Autárquicas. Mas este tipo de declarações da futura ex-líder do PSD só lhe ficam mal. E era esta mulher que queriam como primeira-ministra...

A raça dos "bufos"

Em Portugal possuímos uma das características mais caricatas de qualquer democracia europeia - a raça dos "bufos".

No nosso país, a proliferação desta raça é fruto de várias décadas de repressão, que proporcionaram um ambiente propício ao aparecimento e respectiva proliferação dos bufos, fenómeno que nem mesmo os nossos 30 anos de democracia conseguiram controlar.

Em Portugal, qualquer Zé Pacóvio (neste caso até é uma Josefina Pacóvia, mas isso não interessa) pode vir a público acusar altas figuras públicas do nosso país de forma totalmente impune. Aliás, em relação diametralmente oposta àquilo que uma sociedade madura e racional deveria fazer, que seria criticar e contestar as acusações - normalmente estas acusações em praça pública até são bem recebidas pela população em geral e apadrinhadas pelos nossos media, que as transformam em telenovelas mediáticas, muito ao estilo daquilo que se lê nas revistas cor-de-rosa que abundam pelo país.

Há muito pouco mais a dizer em relação à historieta da Cova da Moura... infelizmente para os detractores de José Sócrates isto não passa mesmo de uma telenovela mediática baseada nas afirmações de uma tal de "fulana de tal" da qual nunca ouvi falar, e de quem, muito sinceramente, nunca hei-de querer ouvir.



Enquanto em Portugal "fulanos-de-tal" tiverem este tipo poder "bufo", estamos mal. Muito mal.

sábado, 3 de outubro de 2009

Irlanda diz sim ao Tratado de Lisboa

Não foi à primeira, é certo, mas a Irlanda lá venceu a campanha do medo em volta do "Não" ao Tratado de Lisboa...

Mais informados e mais conhecedores, os irlandeses deram o seu aval ao Tratado, que falta apenas ser ratificado pela Polónia (que já assumiu que o faria se o "Sim" ganhasse na Irlanda) e a República Checa.

É definitivamente uma vitória da Europa. Uma Europa mais unida, mais forte, mais pujante e mais capaz de lidar com o Mundo contemporâneo..

Viva a Europa Unida!